quarta-feira, 20 de abril de 2011

1822



Acabei de ler 1822, livro de Laurentino Gomes, o mesmo auto do livro “1808” sobre a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, o sucesso do livro se deve a forma prazerosa da escrita e a revelação de curiosidades históricas que, provavelmente, nunca irão aparecer nos livros didáticos de História do Brasil.
Três anos depois e no rastro das comemorações dos 188 anos da Independência do Brasil, o curioso jornalista oferece aos leitores a continuidade dessa história. Em “1822” ele começa onde parou. Ou seja, o que aconteceu por aqui depois da volta de D. João VI para Portugal, tendo como ponto alto a decisão de D. Pedro às margens do riacho Ipiranga.
O foco continua sendo o perfil pouco conhecido dos principais personagens. Não à toa, o complemento do título é “Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado”.
“Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822”. Segundo o autor “A Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”.
Escrita no estilo jornalismo literário, a prosa de Laurentino Gomes está longe dos relatos enfadonhas que priorizam nomes, datas e o discurso oficial. Assim como na empreitada anterior, no novo livro interessa ao autor fatos curiosos, a personalidade dos protagonistas e, principalmente, o “como” as coisas aconteceram.
Ao terminar de ler “1822”, ficam lições de História:
1) a Independência do Brasil tinha tudo para dar errado;
2) apenas o aventureiro D. Pedro poderia ter separado o País de Portugal num ato quase impensado;
3) o Brasil é fruto da capacidade de vender obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822.
De acordo com o autor, o novo país nascia falido, analfabeto, sem soldados e armas para enfrentar reações de Portugal e de algumas províncias, muitas delas já querendo a República. “As dúvidas a respeito da viabilidade do Brasil como nação coesa e soberana, capaz de somar os esforços e o talento de todos os seus habitantes, aproveitar suas riquezas naturais e pavimentar seu futuro persistiram ainda muito tempo depois da Independência”, afirma Laurentino, na apresentação do livro.
É justamente nesse tempo de instabilidade que surge a Constituição de 1824, que já trazia ideias como a reforma agrária, o estímulo à agricultura familiar, proteção das florestas, respeito aos índios, educação para todos e a transferência da capital do Rio de Janeiro para algum ponto da região Centro-Oeste.
“Nem todas essas ideias saíram do papel, em especial que diziam respeito à melhor distribuição de renda e oportunidades em uma sociedade absolutamente desigual”, ressalta o autor, que mais uma vez cumpre a função de decifrar os fatos e seres humanos por trás dos mitos da historiografia oficial da formação do Brasil.

Então fica uma ótima dica de leitura!

Até o proximo post!

Beijo,tchau!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Natação




Hoje comecei minhas aulas de natação, estou parado a algum tempo e precisava sair do sedentarismo com uma certa urgência, mas não sabia ao certo que tipo de exercício deveria fazer, confesso que não gosto muito de academia, por isso resolvi mesmo pela natação por ser um dos melhores exercícios e pesquisando descobri que são vários os benefícios.
Qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo ou profissão, pode fazer natação sem problemas, uma vez que a água é um meio muito benéfico para o corpo: relaxante, sem efeitos agressivos e favorece as funções orgânicas.

Veja os benefícios:
Reduz o risco de problemas cardiovasculares. Braçada após braçada, o coração torna-se mais forte, ganha músculo e perde a gordura que o rodeia, o que faz com que consiga bombear mais sangue para o resto do organismo.
Reduz a freqüência cardíaca e estimula a circulação sanguínea. Melhora o sistema respiratório. Os pulmões são órgãos elásticos, cuja capacidade de contração e expansão depende dos músculos da parede torácica. A natação fortalece as articulações.
Sobe a auto-estima. Os desportistas sentem-se mais independentes e seguros. No caso da natação, a estes benefícios acrescenta-se o fato da água permitir uma liberdade de movimentos que o trabalho a seco não proporciona. Isto facilita o relaxamento mental, reduz a dor e o risco de lesões. São vários os estudos que confirmam que uma pessoa de 65 anos que faz exercício regularmente tem uma maior capacidade física e vital do que uma de 45 que não faz nenhuma atividade desportiva.

Bom, o que estão esperando? Pegue a sua roupa de banho, coloque uma touca e caia na água!!!!

sábado, 9 de abril de 2011

Meses sabáticos

Estou voltando a escrever no blog depois de um longo período, mas essa ausência toda se deve a algumas indefinições na minha vida profissional, além das incertezas de mudança de cidade relacionada ao trabalho, mas na real acabei optando por não ficar em Curitiba por enquanto, mas o projeto de morar em Curitiba ainda existe.
Além de tudo isso fiquei um tempo sem internet e acabo de descobrir que o meu pc está com virus e ás vezes o texto fica sem acento e pontuação e ás vezes funciona...
Mas enfim, estou voltando a escrever aos poucos.

ate o proximo post!

beijo,tchau!


Eu no meu período sabático.